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terça-feira, 26 de outubro de 2010

FORTE

Os livros antigos que falam do Soito, dividem-no em dois lugares: Soito (que chamamos Povo) e Santo Amaro. Havia até há poucos anos uma separação física entre estes dois lugares, mas actualmente, embora ainda haja uma parte significativa de terrenos agrícolas entre eles, Santo Amaro e o Povo estão ligados por ruas que têm casas em todo o percurso.
Há que ter em conta que o Soito, como todas as povoações da zona, se caracteriza por ter ruas apertadas, com as casas muito juntas umas das outras. Isto deve-se à necessidade que havia de defesa dos seus habitantes e respectivos animais domésticos, contra as intempéries do tempo, sobretudo dos invernos rigorosos, mas também das agressões externas, não só dos invasores (Espanha está muito próxima) e dos ladrões como também dos animais selvagens (lobos e raposas). O viver junto, ouvindo-se uns aos outros de umas casas para as outras, com os animais (vacas, cavalos, porcos, galinhas, cães) na mesma casa, proporciona uma atenção e protecção mútuas.
Também temos de ter em conta que os judeus, que influenciam muito o Soito, estavam proibidos de fazer grandes caminhadas ao Sábado e por isso faziam as casas dos familiares o mais próximas possível, para se poderem visitar nesse dia.
O Soito teve origem no forte e expediu-se, na época romana, para a zona que vai desde a Igreja e seus arredores - zona do salão paroquial por um lado e das casas do Sr. Tolda por outro - até à Macieira. Segundo a tradição romana, na qual se baseia a construção das aldeias desta zona, o centro do povo é a praça, onde está a casa municipal (actual Junta de freguesia e correio) e, ao fundo dela e à vista dela, a Igreja, em volta da qual está o cemitério. O acesso à aldeia era unicamente pela estrada velha, que entra pelo Fundo Lugar.
A Igreja, pela actual Avenida S. Cristóvão, esteve defendida por um muro (adro) alto, até meados do século XX. Era impossível aceder à Igreja a não ser pelo acesso do Fundo Lugar e depois de ter passado um rua extensa. Há que ter em conta que na tradição romana, cristã e judaica, a Igreja tinha carácter de último refúgio.
O centro do "Povo" expandiu-se para o "Vale" e para o "Fundo Lugar".
Apresentamos agora o FORTE.
Segundo escreveu o Ti Carlos do Soito, os franceses, quando invadiram a zona, instalaram-se no forte militar do Soito. O forte militar que existiu no Soito situava-se em frente ao actual chafariz. É visível que ali começa a subir o terreno e as casas em frente ao chafariz do Forte estarem em plano mais elevado do que as casas que estão entre o chafariz e a Praça. As casas teriam sido edificadas em cima dos destroços do forte militar...
O que é certo é que o forte militar despareceu e agora aquela zona é conhecida como o "Forte".
Então aqui temos umas fotos do Forte
















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