Festa do Espírito Santo como a de 1987, não sei se terá havido alguma no Soito.
Foi organizada pela Elisa do Ti Iluminado, ou melhor, os mordomos eram os seus filhos, Ricardo e Miguel.
A Elisa soube mobilizar muitos soitenses que residiam fora, sobretudo na zona de Lisboa, que vieram à festa, que decorreu no fim de semanana de 6/7 de Junho.
No dia 6, Sábado, realizou-se um jogo de futebol no campo das eiras, entre uma equipa de residentes no Soito e uma equipa de residentes de fora do Soito, sobretudo na zona de Lisboa. Os do Soito, jovens e treinados, ganharam, sem dificuldade, por 6 a 0.
No Domingo, dia 7, foi o dia das procissões presididas pelo Padre João Domingos, que já com os seus oitentas continuava a ter genica para fazer todas as procissões com a disposição e disponibilidade de um jovem.
De tarde foi uma coisa como nunca se viu no Soito, com todo o povo a dançar e a cantar, desde a Fonte Mestre e depois pelas ruas da procissão. Acabou num grande baile, na Avenida S. Cristóvão, à frente do Restaurante JR, em que, já todos cheios de calor, se descalçaram e, alguns homens, despiram a camisa.
Vale a pena rever as imagens.
Procissão e bombos
Recordemos vários saudosos amigos. O Ti João Pires, o Ti Manuel Joaquim Mudo, o Ti Cavaca, o Mário da Quinta, o Ti Zé Impedido, o Chilo dos foguetes. Podemos espreitar a Srª Prof. Gandaia, que espreita a festa na sua janela.
Em frente à casa dos mordomos, parou a marcha e petiscou-se. Lá estava a Ti Benedita do Loto e o seu filho Mário da Quinta. Mais à frente o João Poiares aprova a festa.
Baile animado
Onde está o Zé Nenho há alegria. Mas também o Ti Zé Saranco e o João Carvalhinho sabem dançar. O Ti Zé Augusto Saranco, com o seu indispensável chapéu, controla a festa.
à noite, no café do Ti João Rito, o Ti Zé Pedro (lembram-se dele: morreu com quase 100 anos, sempre rijo e resistente) e o Ti Zé da Augusta vêem o Ti Zé Luzio a dançar ao som da concertina do Artur de Alfaiates.
O saudoso e sempre bem disposto Mário dá a sua opinião sobre o jogo de futebol.
Outra opinião
Mais uma opinião
É pena não se ouvir a voz do saudoso João Poiares nem do Ti Zé Saranco. O áudio da máquina de filmar não funcionou. O João chamava-se João Marcos Inês. Na sua juventude, nos anos 50 do século passado, andou no seminário dos Padres Capuchinhos, em Vila Nova de Poiares, perto de Coimbra. Quando saiu, começou a fazer fretes de contrabando a cavalo, para Espanha. Logo no primeiro, pediu ao Lele Páchara, que era vigilante e estava casado com uma prima do João, para não o abandonar, porque ele acabava de vir de Poiares. Então, no final, O Lele Páchara perguntou se tinha corrido tudo bem. E o de Poiares? Ficou o Poiares. Saudoso João Poiares, estimado por todos. Amigo e sempre disponível. Saiu aos seus Pais, Ti César Claro e Ti Glória Saranca, honestos, trabalhadores e lutadores pelos seus seis filhos. Morreu, muito novo, em acidente automóvel quando vinha de Lisboa para o Soito, com o Jeremias Amaral. Olá João, vela por nós!
Do Ti Zé Saranco, tio do João Poiares, podemos dizer o mesmo do João, quanto a amizade e trabalho e ainda acrescentar que estava sempre disposto a festejar.
Mais uma opinião, agora do saudoso Ti Cavaca.
Não sabemos o que diz o Silvestre ao saudoso e amigo do Soito, Albano, mas sabemos e vemos que tinha, na altura, muito cabelo.
Outros amigos, cuja recordação vale a pena ter em imagens. Palavras para quê? Mas é pena não se ouvir, pela avaria do áudio.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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