O Fernando, seguindo as pegadas do Pai, que foi ferreiro, orientou o seu gosto artístico para os trabalhos em ferro e agora estão espalhados por Portugal inteiro várias das suas obras de arte.
Para mim, esta que está num escritório de Lisboa, é a melhor.
Depois da sua doença de pulmões teve de abandonar a forja mas continuou com outras formas de arte que agora nos mostra.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
ÚLTIMO SAPATEIRO
Também os sapateiros do Soito desapareceram nos anos oitenta do século passado.
O último foi, sem dúvida, o Ti Xico do Campo. Morava no Fundo Lugar e na loja tinha a sua oficina.
A casa ainda está igual, como quando ele a habitou
Vejam a alegria com que ele trabalhava.
O último foi, sem dúvida, o Ti Xico do Campo. Morava no Fundo Lugar e na loja tinha a sua oficina.
A casa ainda está igual, como quando ele a habitou
Vejam a alegria com que ele trabalhava.
CARRO DE VACAS
Desapareceram por completo os carros de vacas.
Durante séculos, desde tempos imemoriais, que se perdem na história longinqua da humanidade, este foi o transporte de carga principal e mais eficiente que o homem teve.
No Soito desapareceram os últimos, há cerca da 20 anos. E agora nem um exemplar restou para museu.
Na altura ninguém se lembrou de que era necessário ficar algo para mostrar aos vindouros. A televisão mostrou este nos anos oitenta do século passado.
Durante séculos, desde tempos imemoriais, que se perdem na história longinqua da humanidade, este foi o transporte de carga principal e mais eficiente que o homem teve.
No Soito desapareceram os últimos, há cerca da 20 anos. E agora nem um exemplar restou para museu.
Na altura ninguém se lembrou de que era necessário ficar algo para mostrar aos vindouros. A televisão mostrou este nos anos oitenta do século passado.
MESTRE VENTURA
Nos anos oitenta do século passado a televisão portuguesa mostrou a arte do Sr. Ventura.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
No séc. XVIII, com o aval de D. João V, conseguiu-se para Portugal uma festa litúrgica de Nossa Senhora para cada mês do ano a nível nacional, entre elas a de N. Senhora dos Prazeres na 2ª-feira da Pascoela.
Nossa Senhora dos Prazeres é a mesma Nossa Senhora das Sete Alegrias, devoção de origem franciscana.
As maiores alegrias ou os maiores prazeres de Maria Santíssima, que foram enumerados por um noviço franciscano, são os seguintes: a anunciação do anjo, a saudação de Isabel, o nascimento de Jesus, a visita dos Reis Magos, o encontro com o Menino no templo, a primeira aparição do Ressuscitado e a sua coroação no céu.
A origem do título de Nossa Senhora dos Prazeres remonta ao séc. XIV e Portugal foi o primeiro país a festejar “os prazeres ou alegrias que a Virgem Santíssima sentia pela Ressurreição do seu Filho”.
Assim já em Julho de 1389 lançara S. Nuno de Santa Maria a primeira pedra da igreja e convento do Carmo em Lisboa, colocando uma das capelas laterais sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. A festividade realizava-se a 8 de Abril ou na segunda feira da Pascoela já em 1480. Também é mencionada no Calendário da Sé de Lisboa em 1536.
O culto de Nossa Senhora dos Prazeres, desenvolveu-se sobretudo após o aparecimento de uma imagem na Quinta dos Condes da Ilha, sobre a antiga Ribeira de Alcântara em Lisboa. A imagem terá aparecido no dia em que a Igreja Lisbonense celebrava Nossa Senhora dos Prazeres. E a Virgem terá aparecido a uma inocente menina mandando-lhe comunicar a seus pais e vizinhos que desejava ter ali uma capela sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. Os Condes da Ilha ofereceram o terreno e a ermida foi construída.
Em 1559, por ocasião da peste, também o povo fez um voto de realizar a procissão na segunda-feira de Pascoela, procissão que saía da Igreja de Santos e terminava na ermida de Nossa Senhora dos Prazeres. Era nesse dia que também que o povo ia “buscar as sestas” à capela, ou seja, começavam os operários a ter descanso desde o meio dia até às duas da tarde, sestas que terminavam a 8 de Setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora.
O seu culto expandiu-se para todo o país a partir de Lisboa, onde em 1958, foi criada a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres e muito antes era já chamado de Nossa Senhora dos Prazeres, o cemitério que actualmente se chama dos Prazeres, que ainda hoje mantém a antiga capela e imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.
No Soito, diz o Ti Eugénio, no seu livro “Baú da Memória – O Soito de Antigamente”, até aos anos 40 do século passado, a festa da Senhora da Granja era só ao Domingo.
Mesmo sendo segunda feira de pascoela feriado municipal, os lavradores não se sentiam obrigados a não trabalhar nesse dia e só com o desaparecimento da agricultura, com o aparecimento das fábricas, obrigadas a fechar no feriado municipal, nasce verdadeiramente a festa actual da Senhora da Granja, com o seu expoente máximo na 2ª feira.
Penso que também com esta extensão da festa para 2ª feira, a Senhora da Granja passa definitivamente a ser invocada de Senhora dos Prazeres.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
FORTE
Os livros antigos que falam do Soito, dividem-no em dois lugares: Soito (que chamamos Povo) e Santo Amaro. Havia até há poucos anos uma separação física entre estes dois lugares, mas actualmente, embora ainda haja uma parte significativa de terrenos agrícolas entre eles, Santo Amaro e o Povo estão ligados por ruas que têm casas em todo o percurso.
Há que ter em conta que o Soito, como todas as povoações da zona, se caracteriza por ter ruas apertadas, com as casas muito juntas umas das outras. Isto deve-se à necessidade que havia de defesa dos seus habitantes e respectivos animais domésticos, contra as intempéries do tempo, sobretudo dos invernos rigorosos, mas também das agressões externas, não só dos invasores (Espanha está muito próxima) e dos ladrões como também dos animais selvagens (lobos e raposas). O viver junto, ouvindo-se uns aos outros de umas casas para as outras, com os animais (vacas, cavalos, porcos, galinhas, cães) na mesma casa, proporciona uma atenção e protecção mútuas.
Também temos de ter em conta que os judeus, que influenciam muito o Soito, estavam proibidos de fazer grandes caminhadas ao Sábado e por isso faziam as casas dos familiares o mais próximas possível, para se poderem visitar nesse dia.
O Soito teve origem no forte e expediu-se, na época romana, para a zona que vai desde a Igreja e seus arredores - zona do salão paroquial por um lado e das casas do Sr. Tolda por outro - até à Macieira. Segundo a tradição romana, na qual se baseia a construção das aldeias desta zona, o centro do povo é a praça, onde está a casa municipal (actual Junta de freguesia e correio) e, ao fundo dela e à vista dela, a Igreja, em volta da qual está o cemitério. O acesso à aldeia era unicamente pela estrada velha, que entra pelo Fundo Lugar.
A Igreja, pela actual Avenida S. Cristóvão, esteve defendida por um muro (adro) alto, até meados do século XX. Era impossível aceder à Igreja a não ser pelo acesso do Fundo Lugar e depois de ter passado um rua extensa. Há que ter em conta que na tradição romana, cristã e judaica, a Igreja tinha carácter de último refúgio.
O centro do "Povo" expandiu-se para o "Vale" e para o "Fundo Lugar".
Apresentamos agora o FORTE.
Segundo escreveu o Ti Carlos do Soito, os franceses, quando invadiram a zona, instalaram-se no forte militar do Soito. O forte militar que existiu no Soito situava-se em frente ao actual chafariz. É visível que ali começa a subir o terreno e as casas em frente ao chafariz do Forte estarem em plano mais elevado do que as casas que estão entre o chafariz e a Praça. As casas teriam sido edificadas em cima dos destroços do forte militar...
O que é certo é que o forte militar despareceu e agora aquela zona é conhecida como o "Forte".
Então aqui temos umas fotos do Forte
Há que ter em conta que o Soito, como todas as povoações da zona, se caracteriza por ter ruas apertadas, com as casas muito juntas umas das outras. Isto deve-se à necessidade que havia de defesa dos seus habitantes e respectivos animais domésticos, contra as intempéries do tempo, sobretudo dos invernos rigorosos, mas também das agressões externas, não só dos invasores (Espanha está muito próxima) e dos ladrões como também dos animais selvagens (lobos e raposas). O viver junto, ouvindo-se uns aos outros de umas casas para as outras, com os animais (vacas, cavalos, porcos, galinhas, cães) na mesma casa, proporciona uma atenção e protecção mútuas.
Também temos de ter em conta que os judeus, que influenciam muito o Soito, estavam proibidos de fazer grandes caminhadas ao Sábado e por isso faziam as casas dos familiares o mais próximas possível, para se poderem visitar nesse dia.
O Soito teve origem no forte e expediu-se, na época romana, para a zona que vai desde a Igreja e seus arredores - zona do salão paroquial por um lado e das casas do Sr. Tolda por outro - até à Macieira. Segundo a tradição romana, na qual se baseia a construção das aldeias desta zona, o centro do povo é a praça, onde está a casa municipal (actual Junta de freguesia e correio) e, ao fundo dela e à vista dela, a Igreja, em volta da qual está o cemitério. O acesso à aldeia era unicamente pela estrada velha, que entra pelo Fundo Lugar.
A Igreja, pela actual Avenida S. Cristóvão, esteve defendida por um muro (adro) alto, até meados do século XX. Era impossível aceder à Igreja a não ser pelo acesso do Fundo Lugar e depois de ter passado um rua extensa. Há que ter em conta que na tradição romana, cristã e judaica, a Igreja tinha carácter de último refúgio.
O centro do "Povo" expandiu-se para o "Vale" e para o "Fundo Lugar".
Apresentamos agora o FORTE.
Segundo escreveu o Ti Carlos do Soito, os franceses, quando invadiram a zona, instalaram-se no forte militar do Soito. O forte militar que existiu no Soito situava-se em frente ao actual chafariz. É visível que ali começa a subir o terreno e as casas em frente ao chafariz do Forte estarem em plano mais elevado do que as casas que estão entre o chafariz e a Praça. As casas teriam sido edificadas em cima dos destroços do forte militar...
O que é certo é que o forte militar despareceu e agora aquela zona é conhecida como o "Forte".
Então aqui temos umas fotos do Forte
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
SENHORA DA GRANJA - 1987
Em 1987, a festa da Senhora da Granja foi muito animada.
O Ti Eugénio e os filhos tocaram instrumentos da banda de música, outros cantaram fados e outros dançaram
O entrevistador é conhecido e os entrevistados também, acho eu...
O Ti Eugénio e os filhos tocaram instrumentos da banda de música, outros cantaram fados e outros dançaram
O entrevistador é conhecido e os entrevistados também, acho eu...
ESPÍRITO SANTO - 1987
Além da festa que houve durante todo o dia, à noite actuaram os Chutos e Pontapés e a Madona.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
CRISTALINA
Na Cristalina trabalhavam o Sr. Domingos Oliveira e sua esposa, conforme vemos nestas imagens de 1980
terça-feira, 19 de outubro de 2010
ESPÍRITO SANTO - FESTA 1987
Festa do Espírito Santo como a de 1987, não sei se terá havido alguma no Soito.
Foi organizada pela Elisa do Ti Iluminado, ou melhor, os mordomos eram os seus filhos, Ricardo e Miguel.
A Elisa soube mobilizar muitos soitenses que residiam fora, sobretudo na zona de Lisboa, que vieram à festa, que decorreu no fim de semanana de 6/7 de Junho.
No dia 6, Sábado, realizou-se um jogo de futebol no campo das eiras, entre uma equipa de residentes no Soito e uma equipa de residentes de fora do Soito, sobretudo na zona de Lisboa. Os do Soito, jovens e treinados, ganharam, sem dificuldade, por 6 a 0.
No Domingo, dia 7, foi o dia das procissões presididas pelo Padre João Domingos, que já com os seus oitentas continuava a ter genica para fazer todas as procissões com a disposição e disponibilidade de um jovem.
De tarde foi uma coisa como nunca se viu no Soito, com todo o povo a dançar e a cantar, desde a Fonte Mestre e depois pelas ruas da procissão. Acabou num grande baile, na Avenida S. Cristóvão, à frente do Restaurante JR, em que, já todos cheios de calor, se descalçaram e, alguns homens, despiram a camisa.
Vale a pena rever as imagens.
Procissão e bombos
Recordemos vários saudosos amigos. O Ti João Pires, o Ti Manuel Joaquim Mudo, o Ti Cavaca, o Mário da Quinta, o Ti Zé Impedido, o Chilo dos foguetes. Podemos espreitar a Srª Prof. Gandaia, que espreita a festa na sua janela.
Em frente à casa dos mordomos, parou a marcha e petiscou-se. Lá estava a Ti Benedita do Loto e o seu filho Mário da Quinta. Mais à frente o João Poiares aprova a festa.
Baile animado
Onde está o Zé Nenho há alegria. Mas também o Ti Zé Saranco e o João Carvalhinho sabem dançar. O Ti Zé Augusto Saranco, com o seu indispensável chapéu, controla a festa.
à noite, no café do Ti João Rito, o Ti Zé Pedro (lembram-se dele: morreu com quase 100 anos, sempre rijo e resistente) e o Ti Zé da Augusta vêem o Ti Zé Luzio a dançar ao som da concertina do Artur de Alfaiates.
O saudoso e sempre bem disposto Mário dá a sua opinião sobre o jogo de futebol.
Outra opinião
Mais uma opinião
É pena não se ouvir a voz do saudoso João Poiares nem do Ti Zé Saranco. O áudio da máquina de filmar não funcionou. O João chamava-se João Marcos Inês. Na sua juventude, nos anos 50 do século passado, andou no seminário dos Padres Capuchinhos, em Vila Nova de Poiares, perto de Coimbra. Quando saiu, começou a fazer fretes de contrabando a cavalo, para Espanha. Logo no primeiro, pediu ao Lele Páchara, que era vigilante e estava casado com uma prima do João, para não o abandonar, porque ele acabava de vir de Poiares. Então, no final, O Lele Páchara perguntou se tinha corrido tudo bem. E o de Poiares? Ficou o Poiares. Saudoso João Poiares, estimado por todos. Amigo e sempre disponível. Saiu aos seus Pais, Ti César Claro e Ti Glória Saranca, honestos, trabalhadores e lutadores pelos seus seis filhos. Morreu, muito novo, em acidente automóvel quando vinha de Lisboa para o Soito, com o Jeremias Amaral. Olá João, vela por nós!
Do Ti Zé Saranco, tio do João Poiares, podemos dizer o mesmo do João, quanto a amizade e trabalho e ainda acrescentar que estava sempre disposto a festejar.
Mais uma opinião, agora do saudoso Ti Cavaca.
Não sabemos o que diz o Silvestre ao saudoso e amigo do Soito, Albano, mas sabemos e vemos que tinha, na altura, muito cabelo.
Outros amigos, cuja recordação vale a pena ter em imagens. Palavras para quê? Mas é pena não se ouvir, pela avaria do áudio.
Foi organizada pela Elisa do Ti Iluminado, ou melhor, os mordomos eram os seus filhos, Ricardo e Miguel.
A Elisa soube mobilizar muitos soitenses que residiam fora, sobretudo na zona de Lisboa, que vieram à festa, que decorreu no fim de semanana de 6/7 de Junho.
No dia 6, Sábado, realizou-se um jogo de futebol no campo das eiras, entre uma equipa de residentes no Soito e uma equipa de residentes de fora do Soito, sobretudo na zona de Lisboa. Os do Soito, jovens e treinados, ganharam, sem dificuldade, por 6 a 0.
No Domingo, dia 7, foi o dia das procissões presididas pelo Padre João Domingos, que já com os seus oitentas continuava a ter genica para fazer todas as procissões com a disposição e disponibilidade de um jovem.
De tarde foi uma coisa como nunca se viu no Soito, com todo o povo a dançar e a cantar, desde a Fonte Mestre e depois pelas ruas da procissão. Acabou num grande baile, na Avenida S. Cristóvão, à frente do Restaurante JR, em que, já todos cheios de calor, se descalçaram e, alguns homens, despiram a camisa.
Vale a pena rever as imagens.
Procissão e bombos
Recordemos vários saudosos amigos. O Ti João Pires, o Ti Manuel Joaquim Mudo, o Ti Cavaca, o Mário da Quinta, o Ti Zé Impedido, o Chilo dos foguetes. Podemos espreitar a Srª Prof. Gandaia, que espreita a festa na sua janela.
Em frente à casa dos mordomos, parou a marcha e petiscou-se. Lá estava a Ti Benedita do Loto e o seu filho Mário da Quinta. Mais à frente o João Poiares aprova a festa.
Baile animado
Onde está o Zé Nenho há alegria. Mas também o Ti Zé Saranco e o João Carvalhinho sabem dançar. O Ti Zé Augusto Saranco, com o seu indispensável chapéu, controla a festa.
à noite, no café do Ti João Rito, o Ti Zé Pedro (lembram-se dele: morreu com quase 100 anos, sempre rijo e resistente) e o Ti Zé da Augusta vêem o Ti Zé Luzio a dançar ao som da concertina do Artur de Alfaiates.
O saudoso e sempre bem disposto Mário dá a sua opinião sobre o jogo de futebol.
Outra opinião
Mais uma opinião
É pena não se ouvir a voz do saudoso João Poiares nem do Ti Zé Saranco. O áudio da máquina de filmar não funcionou. O João chamava-se João Marcos Inês. Na sua juventude, nos anos 50 do século passado, andou no seminário dos Padres Capuchinhos, em Vila Nova de Poiares, perto de Coimbra. Quando saiu, começou a fazer fretes de contrabando a cavalo, para Espanha. Logo no primeiro, pediu ao Lele Páchara, que era vigilante e estava casado com uma prima do João, para não o abandonar, porque ele acabava de vir de Poiares. Então, no final, O Lele Páchara perguntou se tinha corrido tudo bem. E o de Poiares? Ficou o Poiares. Saudoso João Poiares, estimado por todos. Amigo e sempre disponível. Saiu aos seus Pais, Ti César Claro e Ti Glória Saranca, honestos, trabalhadores e lutadores pelos seus seis filhos. Morreu, muito novo, em acidente automóvel quando vinha de Lisboa para o Soito, com o Jeremias Amaral. Olá João, vela por nós!
Do Ti Zé Saranco, tio do João Poiares, podemos dizer o mesmo do João, quanto a amizade e trabalho e ainda acrescentar que estava sempre disposto a festejar.
Mais uma opinião, agora do saudoso Ti Cavaca.
Não sabemos o que diz o Silvestre ao saudoso e amigo do Soito, Albano, mas sabemos e vemos que tinha, na altura, muito cabelo.
Outros amigos, cuja recordação vale a pena ter em imagens. Palavras para quê? Mas é pena não se ouvir, pela avaria do áudio.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
PROFESSORES PERLOIRO e TORMENTA
Nas décadas 1940 a 1960, foram professores no Soito, o Professor Perloiro e a esposa, Professora Tormenta.
O Prof. Perloiro já faleceu.
A Prof. Tormenta vive, com 99 anos, em Lisboa.
Esta é a casa onde eles viveram, no Soito.
Fica na rua que começa no Largo do Corro ou do Cemitério e vai até à Macieira.
As fotos que se seguem são dessa rua
O Prof. Perloiro já faleceu.
A Prof. Tormenta vive, com 99 anos, em Lisboa.
Esta é a casa onde eles viveram, no Soito.
Fica na rua que começa no Largo do Corro ou do Cemitério e vai até à Macieira.
As fotos que se seguem são dessa rua
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
FONTE MESTRE - A origem
Fonte Mestre é uma
quinta situada a 1 Km do centro da Praça central do Soito, na estrada do Soito
para o Sabugal. Nos meados do século XX esta quinta pertencia ao Dr. João
Garcia da Fonseca e esposa, D. Amélia Mesquita Cardoso.
O Dr. João Garcia da
Fonseca, licenciado em Belas Artes, era filho do Dr. João José Garcia da
Fonseca, que foi administrador de Abrantes e advogado e notário no Sabugal e
depois colocado no Crédito Predial Português, como advogado. O Dr. João José
era filho de Manuel António da Fonseca, que tinha como alcunha “Rendeiro”, porque o seu Pai
negociava em rendas, ou seja malhas com fios de linho. O Ti Manuel Rendeiro
faleceu nos anos 30 do século XX e era considerado o homem mais rico do Soito.
A D. Amélia Cardoso,
oriunda de Resende, era irmã do famoso Eng. Edgar Cardoso, falecido em 2000, com 87 anos, considerado
o maior especialista português do seu tempo em construção de pontes.
Na Fonte Mestre, o Dr.
João construiu uma casa de família com uma grande piscina. E num castanheiro,
junta à casa, fez uma casa de madeira para as crianças.
Primitivo portão da entrada da Fonte Mestre, atualmente em propriedade às Eiras |
Tinha uma entrada monumental
pela estrada, onde agora se situa a fábrica de pastelaria “Nevão”. As pedras dessa entrada foram salvas pelo João
Nabais (filho) e colocadas na sua propriedade das Eiras. A Quinta tinha um conjunto de outras construções
de apoio e uma área de cerca de 10 hectares, cultivados, com uma grande vinha,
árvores de fruto e outra exploração agrícola.
Nos anos setenta do
século vinte, depois da morte do Dr. João e da D. Amélia, os filhos entregaram
a venda da quinta ao Ti João Nabais, e a quinta foi toda dividida em lotes para
construção. Atualmente é um bairro habitacional, conservando-se ainda a casa
central com a piscina e o castanheiro, que estão na propriedade dos
descendentes do Ti João Nabais.
A Catarina Furtado,
famosa locutora de televisão portuguesa é filha da D. Helena Cardoso Garcia da
Fonseca Furtado e neta dos doutores da Fonte Mestre.
Desta família importante
durante a maior parte do século vinte do Soito, não resta nenhum elemento a
residir ou com alguma propriedade no Soito. É pena, porque a sua ligação ao
Soito seria muito importante.
As informações relativas à família do Dr. João foram tiradas sobretudo do livro do Ti Eugénio: "Baú da Memória... O Soito de antigamente"piscina |
Pombal do tempo do Dr. João |
castanheiro com casa no seu tronco |
Palheiro - Casa agrícola |
sábado, 9 de outubro de 2010
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