Estas fotos, tiradas no inverno de 1968/1969, ilustram como era feita a matança do porco.
O Ti Manuel da Amália, na rua em frente do tronco, espeta o facalhão, enquanto os outros seguram o animal em cima de um banco. A Ti Luisa do Modeste segura uma barranha com sal e mexe o sangue que vai caindo.
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Depois de morto, deita-se o porco em cima duns troncos e chamusca-se com palha a arder, passando-lhe em seguida com a faca para o raspar. Terminada esta operação, deita-se em palha e limpa-se com água quente (não muito) e com uma pedra própria. Por fim, passa-se com uma faca bem afiada para limpar tudo bem e cortar todos os pêlos que, porventura prevaleçam. A última cerimónia é o transporte do porco para o palheiro. Ali abre-se a meio de alto a baixo encima dum banco e dependura-se.
Na foto de baixo, Ti João Panela segurando palha a arder, Ti João Rachado, com chapéu a tapar a cara mas com o cigarro visível, Ti João Pires, Jeremias Manula, Ti Manuel da Amália, Zé Nenho, Toninho do Ti Manuel da Amália e Miguel Balila, com boina.
A escada que se vê ao fundo, já não existe.
Saudades!
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