Voando sobre o Soito e arredores. Boa João José! continua a dar-nos desta imagens.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Festa de Sta Inês - 21 de janeiro de 2012
Cumpriu-se mais um ano a tradição da romaria a Santa Inês, um grupo de pessoas de várias idades teimam em realizar esta festa em Honra de Santa Inês no dia 21 de janeiro de cada ano. Para além da religiosidade que se impõe, houve foguetes, música e muita alegria. Esta Capela situada nos terrenos altos de Sta Inês, foi mandada construir pela D. Isabel Maria e o Dr. Manuel António Garcia da Fonseca, pelas graças concedidas de os seus filhos não terem sido chamados para a 1ª Grande Guerra e que em 2011 foi doada pelos descendentes à Igreja e Freguesia do Soito.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
ALMOÇOS em ALMADA
Nas segundas-feiras não há peixe fresco nos restaurantes. Muitos aproveitam para apresentarem como prato do dia, o fiel amigo bacalhau. Um grupo de soitenses marca todas as segundas-feiras o almoço num restaurante de Almada. Um dia aparecem cinco soitenses, outro dia sete ou dez, sempre trazendo amigos com vontade de ouvir falar das coisas do Soito. Hoje, 16 de Janeiro, eram seis soitenses com mais oito amigos.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
TONINHO OLIVEIRA
António Fernandes Oliveira, filho de Manuel de Oliveira Russo e Isabel dos Santos Fernandes.
Nasceu na década de 40 do século passado e nos anos 60, 70 e 80 era o homem do Soito mais conhecido em todo o Portugal e também no estrangeiro. Mudava de carro de seis em seis meses. Ganhava dinheiro e ensinava outros a ganhar. Fundou a Ranking e os gelados Nevão. Quando era mais novo todos o tratavam por Toy. Agora, no Soito, todos os Antónios são Toninhos. Talvez por causa disso, esteja a desaparecer o nome.
Está por fazer a história da sua extraordinária vida. Sempre foi um homem de conversa agradável e, apesar de todos os problemas que teve de enfrentar na vida, continua com a sua boa disposição, como podemos ver nas imagens que reproduzimos.
Nasceu na década de 40 do século passado e nos anos 60, 70 e 80 era o homem do Soito mais conhecido em todo o Portugal e também no estrangeiro. Mudava de carro de seis em seis meses. Ganhava dinheiro e ensinava outros a ganhar. Fundou a Ranking e os gelados Nevão. Quando era mais novo todos o tratavam por Toy. Agora, no Soito, todos os Antónios são Toninhos. Talvez por causa disso, esteja a desaparecer o nome.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
DEMOGRAFIA - 1850-1900
Nestes 51 anos, foram realizados 3.127 batizados e houve 2610 óbitos, o que dá um saldo positivo de 517 indivíduos.
Conforme se pode ver no mapa, dos 2.610 falecidos, apenas 60 (2,3%) chegaram ou ultraopassaram os oitenta anos.
Cerca de 50% morriam antes dos dois anos e somente 16,7% morriam entre os 60 e os 80.
31% faleciam entre os dois e os 59 anos.
O ano 1858 destaca-se pelo elevado número de mortes: 158, logo seguido de 1875 com 143.
Os meses mais mortíferos foram Outubro de 1875 com 83 e Maio de 1858 com 82.
Ti Carlos do Soito
sábado, 7 de janeiro de 2012
COMENTARIOS DE ANTIGOS CONTRABANDISTAS DO SOITO
Encontram-se inseridos no livro CARREGOS de António Cabanas(2006), testemunhos de velhos contrabandistas, entre os quais, alguns, naturais do Soito.
Muito se tem escrito e lido em livros, revistas e jornais regionais, sobre o tema contrabando, na raia do Ribacôa,nomeadamente Nuno de Montemor em Maria Mim,Joaquim Manuel Correia em Terras de Ribacôa e Leal Freire em Ribacâo em Contra Luz.
Face ao cariz deste Blog-Soitoimagens, de que sou um dos colaboradores,cuja participação em imagens, tem sido diminuta, julgo ter cabimento nele os comentarios destes soitenhos , que pessoalmente não conheci, ou julgo não conhecer, pelos alcunhas com que se apresentam.
Assim, começo pelo 1º comentario de "Xico Balau do Soito:"Eu explico-lhe. Havia cá dois ou três fascistas,que não tinham outro nome, como o pai do Hitel e faziam acusos. Nós compravamos o Azeite a 7$50 e vendiamo-lo a 11 ou 12 escudos e eles queriam 15 escudos por litro do azeite que produziam!A gente se fosse trabalhar para eles, ganhava 12 ou 15 escudos, era um dia por um litro de azeite! Era a vida...Um gajo andava a trabalhar toda a semana, para ganhar 90 paus e quando ia a Espanha, ganhava isso numa noite.Por isso é que eles acusavam e se queixavam à Guarda Fiscal, perdiam o negócio e perdiam os trabalhadores"
"João Rato do Soito" "Para nós éra melhor que fosse proibido, ganhava-se muito dinheiro. Aqui, na Raia perdeu-se muito em terem acabado com isso. Eu, já não andei no gado, que já o tinha largado;mas com as cabras e ovelhas, ganhava-se muito dinheiro. Todos os dias, pssavam aqui carradas de gado.Agora, acabou-se tudo. Nunca devia ter acabado. Aqui, na raia, éra a melhor vida que havia. Agora qualquer um lá vai carregar"
"João Rato do Soito" "Nós tinhamos os guardas fiscais e os carabineiros, tudo comprado! está a compreender?Quando levavamos assim muito, tinhamos tudo comprado...Nós combinavamos era com os mais baixos. Eles lá dividiam uns pelos outros.houve tempo que eu ia todas as noites a levar uma cartinha a um guarda dos Foios. Metia-lha por baixo da porta, para ele saber onde iamos passar ao outro dia.Sempre bateu certo.Eu combinava com ele, mas teriam que ser mais alguns. Ele lá fazia as coisas com os outros, para irem para outro lado" ...(CONTINUA)
Zé Morgado
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
CANJA DE CORNOS no ZÉ NABEIRO
A Ti Ana morava nesta casa junto ao forno do Necha, antes de se mudar para uma casa junto dos filhos, na rua do restaurante do filho ZÉ NABEIRO, ao Lameiro de Soito.
O Zé Nabeiro, em miúdo foi para o Brasil tentar a sua sorte, mas, pelos vistos, não gostou e voltou para o Soito, onde abriu um talho e um minimercado e, por fim, um belo restaurante que tem tido êxito porque nele envolveu a ação da mulher e dos filhos.
Olhó aqui no Brasil, confraternizando com o Artur Nabeiro, com o Ti Joaquim Rito e outros (é o 3º a contar da direita: estás novo!!!) |
Às quartas feiras e sábados, o Zé arranja no matadouro, cabeças de vaca. Depois de cozidas, os miúdos vão para a sopa dos cornos (cabeça de vaca) e a carne é servida aos clientes, juntamente com os outros grelhados. Aquela carne junto aos ossos da cabeça é uma dilícia...
Por isso, nas 4ªs e sábados, há que marcar mesa se não se quer perder o petisco
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