As cegonhas do Soito foram expulsas da torre da Igreja, como já noticiou o "Cinco Quinas", tendo sido retirado dali o ninho.
Mas estas simpáticas, amigas e respeitadoras do homem, não quizeram afastar-se demasiado da "sua" casa.
Rapidamente arranjaram um local propicio. A chaminé da casa da Clarinha Garcia da Fonseca, que actualmente pertence ao José Augusto Bil.
A um pulo, quase sem abrir as asas, podem as cegonhas, saltar da sua nova casa para o telhado da Igreja.
Mas... respeitam a decisão de quem não as quer na torre.
E... sacrificam a sua saude mental, martirizando-se todos os dias, olhando para a torre, em frente dos seus olhos...
Ou então, mostram aos autores do despejo que a sua superioridade não fica em causa por ficarem no cimo duma desprotegida chaminé em vez da protecção da torre. O que lhes interessa e está por cima de tudo, é a criação do seu bebé. E para isso é tão boa a chaminé como a torre.
Podem sair do ninho e dar umas voltas pelos telhados das redondezas, mas... o telhado da Igreja ou os pináculos da torre, nunca. Talvez por teimosia. Talvez por respeito.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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